Indecente, ranzinza e teimosa, vassourava a aurora.
Sorria, e rangia os dentes na poeira cósmica, estrela mórbida.
Um dia ela encontrou o Sol, o incandescente luzeiro das gentes.
E o quis desferir vassouradas, mas o calor, a vassoura queimou.
Nora caira, e em desgosto profundo, blasfemou até o fim dos mundos.
E o Sol ser ciente, sorriu pelo que viu, e para a Lua partiu.
Mas antes de tudo, do encontro absoluto, deu luz à Terra.E num parto sem pernas, num eclipse de esferas, Sol e Lua gerava Géia.
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