Translate

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Na minha aldeia

Um tal de sentir não sei o que
apareceu-me como coisa alguma.
Fagulha de indescritível arregalar de olhos.

E foi um tal de ouvir musica,
de sentir no ar o inspirar de musas,
e flores abstratas às quais não existem, letras mudas.

E o garimpo mais uma vez veio ter comigo.
Mas agora era um outro rio que lavrava minhas esferas negras .
E do pó, licoroso negrume veio a tona, e a estelar rocha nasceu como lágrimas de deus.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

2000 e Tantos Brasis...

As ruas desconfiguras, o frenesi das maquinas.
A hora do pagamento, o momento da jogada.
A gan-ânsia em campo alegra o pop(ul)acho.

O efeito do chute desvia o olhar da bunda que o leva.
Na realidade tudo passa por ali, por entre as traves do regresso.
Feito processo falsamente modernizado pelas tabelas de valoração Made in China.

Em toda e qualquer esquina cai por terra a esfera polida.
Quão pérola na boca de porcos, as marcas se defiam em grosseria.
E por todos os lados brotam esgotos e garotos franzinos em peladas. 

terça-feira, 4 de junho de 2013

Esgrima.

'Maldito escrito', dizia o dito lido por Tito Lívio.
E inbuído, pensava no não sentido do seu culposo suspiro.
Seria um inimigo, ou um fanfarrão que se destinou a jogar-me por escrito ao chão?

Mas deixe pra lá, meu orixá irá cobrar e de par em par o brincador se complicará.
Oxalá, por entre essa gente não se deve "vacila", maldizer e por nada esperar...!
Quiçá, esqueço o dito e retorno ao escrito, transito entre a pena e o sangue que esquenta as têmporas.

O que sustenta é a sabedoria, saber que o que esquenta também se esfria, se não na mesma velocidade,
pelo menos algum dia e quando o for, direi na calmaria que, se assim dizia, eu, por outra forma lia, ria,
e na época da ira despertada pela fatídica escrita, pensava no desvio que foge da reta linha que alicerça a tinta.