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quarta-feira, 30 de março de 2011

Preleções infudadas sob escuridão.

Outro pensamento solto e apartado de quaisquer amarras com os olhos daqueles que o ve, pois graças ao habito de ler algumas pessoas cultivam esse poder indizivel de curiar a mente daqueles que se prestam a escrever, e isso alimenta a curiosidade de quem, ao escrever, espera saber o que pensará um outro ao ler suas letras concatenadas em abrupta baubuciaria de idéias soltas, inseguras e a espera de lampejos, de raios silenciosos que as tire do inócuo aparelho receptor de sensações. E quão excitante, e provocante, e angustiante é a espera, a espera de saber quais as sensações que as mesmas sensações engavetadas no lodo do crânio irão provocar em uma outra poça de massa cefálica, não, tal espera é desproporcional ao empenho, balbuciante empenho de mergulhar na escuridão das sensações já mergulhadas na periferia do lodo logosófico, tudo que se consegue é progetar no que vem de fora, só restando falsear-se no presente. E vem, uma, centenas de imagens a corroer-lhê pelas retinas, pelo timpano e o todo do aparato que vibra e vira-lhê o pescoço para os mais bossais atos de idiotice, e tudo cai no fosso, se misturando a mais algumas dezenas de anos parecido, por que a idiotice é sempre tão parecida? Se almenos mudasse algo na conjuntura das ações, instintivas, racionalistas, ..., há...como seria...!
E se for ler, leia como quem observa para saber se há algum modo de tirar vantagem da situação, não desgaste o composto intelectual com algo que intelectualmente seja sem sangue, sem o eter viciante deixado pelo espirito que passa sangrando em frente sua retina, por entre seu labirinto, a lubrificar seus ouvidos e a derramar por entre seus canais a doce e angustiante dúvida de si para consigo mesmo, ainda é tempo de perseguir o insondavel desejo de ler, de ler um pensamento que seja proprio em aflições, que balbucia para si mesmo sem fugir disso, mas que, ao contrario, se apoia no questionavel da boa vizinhança dos doentes da vontade, para simplesmente saber das suas proprias lacunas, sua propria vontade, desprovida da massa que enoda o lodo da razão com as coloridas imagens do desejo em comum, por padrões, por desejos em série, sua pedra de toque será o erro, o "erro" de não querer pronto seu proprio desejo.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Quem sabe ao certo?

Essa nota de hoje, mas que não é e nem intenciona ser diária, será postada com o intuito de auto indagar-se acerca do "saber convicto", do seu próprio saber e dos saberes próprios de analisar saberes alheios, com ou sem propriedade critica ou simplesmente acerca da opinião setorializada por alguém que por falta de opção, chegou primeiro à luz mais absolutamente publica que existe.
Sabem, por acaso, os que sabem, mais ou menos que outros, que o sabem por acaso? Que os seus saberes se devem a milhares de acasos, de milhões de choques atómicos a se chocarem paulatinamente no "subsolo", espacio-temporal, do marasmo fenoménico da natureza molecularizadora de átomos, sistematizadora de moléculas, organizadora de sistemas e corporeificadora de órgãos, bem como, cunhadora de olhos míopes? Sabem eles que essa mesma cunhadora tem o poder de descunhar o que cunhou, para simplesmente recunhar novamente, sabendo-se la em que molde recunhará?
Não, também não sei, e isso é só mais uma nota de rodapé para se anexar no subsolo mental da matéria "morta", mas que sempre se reagrega e rebrota na eterna cadeia alimentar dos átomos que fundem e que gozam novas orgias de vidas, que talvez tranzem em seres que trazam, e que se chocam agora entre espécies, raças e credos!
Não me tomem como a alguém que vive sob a tutela das nomenclaturas sistemáticas da sociedade de consumo e a repele sem motivo, não se trata disso, mas sim de pensamentos de um jovem homem que ama poder pensar sem medo da "policia", e que acredita que a maior liberdade democrática esta em não ser censurado nem por Deus, afinal cidadania é um conceito puramente humano e digno de respeito divino.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Agora a coisa começa a se descoisificar.

Olá a mim mesmo que escrevo nesse meu blog recém parido, é muito revelador poder saber que poderei ler minhas notas em qualquer solo ou subsolo que por ocasião do possível, venha a ter um computador com acesso a net. Bem, isso pode ser pavoroso, pois além de escrever coisas significacionalmente significantes para a minha significação enquanto ser que se auto busca como significado sensório de todos os acessórios que eu e algumas pessoas, me atribui e consequentemente, isso me dará margem para expressar aqui algumas outras modalidades que estão disponíveis nessa acessoreidade que se diz eu, tipo postar uma musica que não é uma musica musicada por alguém que não seja eu, assim também pinturas que não são quadros, e fotos que não são bem um retrato e uma infinidade de coisas que ainda não descoisifiquei e por isso nem sei, honestamente do que se tratará no por-vir, no mais espero ficar contente em ver meu blog bombar aos meus olhos o doce e áspero néctar do meu ócio.