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sábado, 18 de agosto de 2012

Faustico

É dia, à visão tudo se expõe com a clareza do todo que vês,
mas a obscuridade persiste em ser noite, dentro
do ser, da doçura de estar aprendendo, tatear.

Lanterna, lançai uma fresta de luminosa via.
Para que assim, talvez, haja uma conexão entre o
cá do dentro e o lá do dia, sequencialística vinda ida.

Quimérica fantasia de fabular a vida.
que para o dia vos dá a dês-serventia da virgília.
Desdenhando a escuridão que vos acompanha noite e dia.


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Respiro.

  Lembro-me de um antes que fora bom,
  e que se foi, assim, como memôria que
  esta a pôr nome às datas que virão festeiras.

 E lá, no antes e no depois estás, bela e jovial,
 ausente nesse tempo, que é quando estou presente.
 Mas teu frescor de jasmim flor não me sai do 'sempre'.

 Meu respirar te traz, e você é todo o meu olfato.
 E quando assim, meu nariz é o meu 'todo' a existir,
 e assim passas, como um livro escrito a perfume, no ar.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Conversa fiada ou a crédito.

Escrever equivale a roer, roer da mente o senso gramatical que a faz ser, por entre as gentes, algo que seja social, mas isso não termina assim, sem poluir a existência com os detritos que caem do cerebro roído, do pensamento dito, por fala ou por escrito, sempre se tem algum resquício que remonta ao monte dos detritos que lubrificam-se na saliva da lingua ou no liquido das meninges que encapam o grosso lodo intra crânio...