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terça-feira, 14 de abril de 2015

Crepúsculo contemporâneo.

A força fôrça a fossa,
destrambelhada como outrora,
marcando no sino da ignorância
o fosco eco das panelas cheias de misérias.

Mais uma vez aquele aceno,
que espalha ao ar,
a apetitosa ignorância do veneno,              .

E as pessoas padronizadas,
tal qual os arquétipos das histórias ocidentais,
se 'esfas-falham' nas finas camadas de pinche.

Enquanto isso, no mais alto da tarde,
as partes de uma janela se fecham,
como se fossem movidas a Sol.
Esvai o dia, disso-luto em turva luz.




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