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quinta-feira, 12 de março de 2015

Negro fado

Musa
que me acalenta e nina.
Flor de deusa,
de espirituosa mina.

Poema, pétala de poesia,
que se manifesta no respiro,
de um raro qualquer, que assunta e sinta.

Parto,
maiêutica vida,
nessa vasta e reminiscente, selva de trilhas.

Musica,
que expande a via,
ao caminhante és, alegria divina.

Flor do Lácio
que alisa negros lábios.
Vento entoado,
nas curvas que moldam, distinto fado.

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