Deus vivia nu
a bronzear-se nas praieiras terras do sul.
Proseava com toda gente,
bororos, guaicurus...
E sem maldade,
todo o povo lhe comunicava,
de seus banhos, ritos e caças.
Um dia Ele partiu.
Disse que ia amansar outros povos,
e sumiu.
Após longo tempo passado,
se descobriu que Ele fora crucifixado
por homens letrados, assaz sofisticados.
E nas florestas do sul,
esse conto ainda ecoa.
E Urutau, em seu minarete de pau,
é quem o entoa.
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