Um fragmento de luz
numa fotografia.
O prendi,
por noites e dias.
E esse feixe ainda se fez presente,
num longo rastro cognoscente.
Sonhei que ela, a luz da foto, me arrastava
para o subconsciente,
e que como uma vela me mostrava,
monstros e serpentes.
Quiz ela me arrastar mais ao fundo,
e me vi num labirinto
cercados por paredes,
de um lado essa parede era meu pai,
do outro ela tinha os aspectos de minha mãe,
era fresca como uma pera,
daí rasguei a fotografia, a luz virou pó
e eu morri acordando-me.
Obrigado Poeta
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