Pode uma flor tornar-se metáfora.
Pode ela ser o que desejas.
Sobretudo, o nada, dos que não a vê.
Pode a pétala ser um toldo,
a cobrir de sombra, um minúsculo besouro,
ou o alimento, de um enorme touro.
Pode uma pétala, dessa flor, ser um todo
Prenhe de sentidos indizíveis.
Pode a pétala da flor ser a guardiã, um embrulho, de fina essência.
Não sei do que se trata a cor da flor,
a depender dos olhos que toca na luz dela,
poderá se negra, branca, morena ou amarela.
Mas assim, distante das pétalas, e dos perfumes ocultos,
esse meu pensar se encerra,
no desenrolar dessa poesia, que apenas floreia.
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