O vento, o hálito que o sol emana sobre o vácuo
que nos acolhe, onde nossa órbita gira sem empecilho algum.
E assim meus olhos se inundam para seguir o seu passar quase invisível.
O globo, o olho transvolto em si, para ti, paira num céu azul de chuva por vir.
A luz fresca do sol brilhante em dia de goticúlas quentes se abre
em um céu poente de garças, que vão dormir nas galhas.
E o rio em chuva, se enche de agua escura, e para dentro de mim
tudo se nubla em madrugada sem aurora, em eterna penumbra saída de escura noite.
O instante se faz eterno, perene e universal, e nisso lágrima alguma cai, e nada espanta a apatia.
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