Translate

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Manhã noturna

O vento, o hálito que o sol emana sobre o vácuo
que nos acolhe, onde nossa órbita gira sem empecilho algum.
E assim meus olhos se inundam para seguir o seu passar quase invisível.

O globo, o olho transvolto em si, para ti, paira num céu azul de chuva por vir.
A luz fresca do sol brilhante em dia de goticúlas quentes se abre
em um céu poente de garças, que vão dormir nas galhas.

E o rio em chuva, se enche de agua escura, e para dentro de mim
tudo se nubla em madrugada sem aurora, em eterna penumbra saída de escura noite.
O instante se faz eterno, perene e universal, e nisso lágrima alguma cai, e nada espanta a apatia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário