Não tenho tempo
o tempo me tem,
em infinita linha,
um ponto de desdém.
Pausa e pulso,
no meu úmido
palato recluso.
E na vírgula
desvio-me do curso.
Para riba ou derriba?
Ao certo não sei,
vou me assentar
nessa dúvida que arrumei
para alhures existir, talvez.
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