O tempo está presente
Fluindo feito água antes que
houvesse algas.
Está ele assim, mais etéreo que o
sopro que há em mim,
Antes mesmo de oxigênio existir.
E pegá-lo é como pegar um trem que nos leve a
qualquer coisa que nos seja como que destino, que nos dê na cabeça um ‘quê’ de
dever cumprido.
Sinto que agarro qualquer coisa de tempo quando
pego, abro e leio livros visto que nisso sinto um aceno de espírito e o que sou
se dilui no que fora alguém, nesse mesmo tempo num seu destino, perto ou longínquo,
que nesse instante leitura me alivia o denso tempo que estou feito jarro de
sopro.
Quero mais tempo como coisa que pego pra destinos, meu e de quem o sentir como caldo que o sirva, saraivalhando oratória
ou tinta, feito livro na vida, como tempo embebido de teoria.
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