Ela nasce, desnuda,
sai das profundezas mais obtusas,
e colore o ar com musica.
Sisisisi sis de labutas,
a me tirar do pulso, que só me bate,
e para além da calçada que circunda o bosque,
me avoo em pensares orientais, quão monge em meditação.
E o meu possível nirvana é questionado pelo som dos carros,
pelo burburinho das buzinas que me apitam o passo,
sou agora um bestial descompasso a compor resultados irresolutos,
na aquarela cinza das coisas mal coloridas pelas tintas que saem das notas derretidas.
Pois não, tire essas arvores daqui, plantem carros e mais buzinas;
que fabulosa invenção seria ter de uma maquina uma sombra amiga,
um fruto que madurasse e saciasse a barriga, oh por que não o inventastes ainda?
E os sisisis distanciaram-se, estou a meio passo do esgoto central.
sua lírica é estonteante, meu amigfo. desde já admito minha admiração.
ResponderExcluirMuito bom saber de vossa admiração meu querido pelo meu trabalho de amador.
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