A certeza é certa coisa em coisa alguma,
é um naufragar em si mesmo para se ter por ilha
e lançar-se nas rochas como alga marinha.
E daí, agrupar-se ao lodaçal
e juntar-se ao grosso linquem para fazer frente ao vasto mar,
na pavorosa certeza de perder-se no deserto de verde frescor.
Eis aqui algo de sal e vertigem, de dizer com a pele.
De desmembrar da essência o núcleo do sentido, que nada diz,
por assim não ser, por estar imerso àquilo que não é.
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