Tarde, tão tarde que a aurora mais parecia um crepúsculo.
Distante ao ponto de pensar que estava em outro mundo,
um além muro para o defronte do outro lado, o de lá.
O olhar suave lho acalmava em seu intempestivo pulsar.
E nisso, toda a sua antes dispersa relação consigo mesmo
tornava-se um mar navegável, uma montanha escalável.
Uma suave saliva brotava de sua língua, inundando seu falar.
As letras navegavam em seu pequeno riacho, e em cardumes
diziam-lhê tudo antes do seu falar, e ele nada falava, apenas se contemplava...
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