As ondas vem
e se borboletam em brisa,
se desmanchando no crepúsculo,
de uma tarde que se esvazia.
Os teus olhos longínquos,
brilham feito um sol,
um sol que se abrandou no mar
indizível de um céu azul.
E para além da cordilheira
sou um átomo que flui solitário
na silenciosa fonte das energias
que se cruzam em paradoxos.
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