Num proseio de tinta
pássara do dia,
em conversa distinta,
dobrada e carregada por quem voaria.
Tornou-se um fragmento,
um pedaço de ser
que se passarinha por pensamento,
quase mais não sendo, por querer.
Mas justo assim,
se deu por dizer
na planura do branco,
negros caracteres de livre querer-pássaro.
E ao azul do céu,
borrões de aves
nos arrancou d'alma
humana e abstrata asa.
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