Num proseio de tinta
pássara do dia,
em conversa distinta,
dobrada e carregada por quem voaria.
Tornou-se um fragmento,
um pedaço de ser
que se passarinha por pensamento,
quase mais não sendo, por querer.
Mas justo assim,
se deu por dizer
na planura do branco,
negros caracteres de livre querer-pássaro.
E ao azul do céu,
borrões de aves
nos arrancou d'alma
humana e abstrata asa.
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quarta-feira, 23 de setembro de 2015
terça-feira, 15 de setembro de 2015
É bem...
Subia a míngua
Fernando Correa da Costa acima,
arvore não mais havia,
e o desenredo era um trem que vinha
em contrapartida aos doirados aluviões,
rebentos desse sol que vos luz,
translúcido, luzido, lucido.
Mas para além do engano,
se arquitetam o desengano,
a cartolada final
sobre a natureza
do peito matagal.
O arremate
fatal
o desgaste da esperança
daqueles que crê na fala perversa,
na polida conversa
dos que administram a predação dessas terras.
Fernando Correa da Costa acima,
arvore não mais havia,
e o desenredo era um trem que vinha
em contrapartida aos doirados aluviões,
rebentos desse sol que vos luz,
translúcido, luzido, lucido.
Mas para além do engano,
se arquitetam o desengano,
a cartolada final
sobre a natureza
do peito matagal.
O arremate
fatal
o desgaste da esperança
daqueles que crê na fala perversa,
na polida conversa
dos que administram a predação dessas terras.
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Num quarteto de cordas
São nove horas
e um momento de catarse,
onde meu coração se dilui
e flui como um rio
de sanguíneos sentimentos.
Nesse mesmo instante,
meu espírito se coisifica
em uma gélida percepção,
que se petrifica.
e um momento de catarse,
onde meu coração se dilui
e flui como um rio
de sanguíneos sentimentos.
Nesse mesmo instante,
meu espírito se coisifica
em uma gélida percepção,
que se petrifica.
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