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sexta-feira, 21 de março de 2014

O sabre.

No outono de 1336, numa viela de Islamabad, Hussein caminhava enquanto enrolava num pedaço de papiro uma porção de especiarias, trazida da Índia por seu primo Salim, o mercador entendido em filosofia grega e mística hebraica, e ao findar a vaga viela e ganhar o largo paço que se abria para o crepúsculo daquele dia, Hussein sentiu um soco em suas costas e viu o seu embrulho tornar-se umidamente vermelho, abaixou um pouco mais a cabeça e viu a ponta de um sabre sair de seu peito, e enquanto suas vistas escureciam ele escutou ao pé de seu ouvido uma voz grave e babenta que lhe dizia: --- Esse escrito é sagrado! 

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