Estopim, pim-bolim, fogos a caçoar de mim
e o 365 chegará ao fim, e se recomeça a contar, em festins.
Torno-me seu osso exposto, como uma estalagmite movel e fragil, e vou me esfarelando.
O tempo magico circundado pela fiel nescessidade de contar a vida.
E de dize-lá de uma qualquer forma poética que se faz possivel a luz que se tem.
Ida, volta, pausa e reticências a formar linhas infinitas por onde se trilha o trem...
Vago ou cheio de, ou da vida que finda quão flor em jardim seco.
Ano jardineiro vindo e partindo para Janeiro, o matineiro guia da viagem que é.
Aurora da inconsciente esperança de conheçer o maravilhamento pelos sentidos dispertos.
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