A gente só vê
o que os olhos sentem
enquanto coisa que o desejo nos dá
a pensar.
Os olhos faceiam
faceira face que passa
na beleza que fica
em cefálica carne viva,
imprimida.
E na imensidão da transparente cortina
os olhos se movem a procurar, no ar,
da beleza a fonte que a jorra sem se mostrar.